Olá pessoal! Decidi ir para a praia por alguns dias para
refrescar a memória. No entanto, não poderia deixar de atualizar o blog diariamente.
Então decidi levar para minha curta viagem alguns filmes clássicos que estava namorando, além de mais alguns contenders para o Oscar.
Hoje a crítica é sobre o filme de Love and Death (A Última Noite de Bóris
Grushenko, no Brasil). Eu sempre preferi o Woody Allen do drama do que o da comédia. Mas
este filme me recompensou com boas risadas. Situado no período das guerras napoleônicas,
Bóris Grushenko um medroso pacifista é forçado a se alistar no exército russo.
Após receber a notícia de que sua prima Sonja (brilhantemente interpretada por
Diane Kreaton), grande amor de sua vida, estava comprometida a um mercador, ele
se torna herói de guerra por acaso. É apenas o começo de uma cadeia de eventos
que passa pelos campos de batalha, mostra um duelo pela honra e o planejamento
de uma tentativa de assassinato a Napoleão Bonaparte.
Em uma comédia muito mais madura do que Bananas (1971),
Allen construiu uma paródia SENSACIONAL de alguns diálogos de obras de Dostoyevsky
e Tolstoy. O espectador que não leu Crime e Castigo, por exemplo, pode ficar
boiando quando Bóris passa a filosofar sobre o sentido da vida e não entender a piada.
Adorei as gags relacionadas a alguns clássicos do cinema:
a melhor delas foi a sátira à Morte, que vestia branco ao invés do negro de O
sétimo selo (1957).
NOTA: 7/10
Nenhum comentário:
Postar um comentário